Todas madeiras que usamos para nossas co-criações, tem reaproveitamento 'integral'. Do tronco ao produto final. Elas são coletadas na floresta por quedas naturais, de podas ou até mesmo madeiras de demolição.

 Troncos grossos e vigas são utilizados para os didgeridoos, esculturas e construções. Galhos finos são usados para adubação, defumação e lenha. A serragem é utilizada para o composto e principalmente para a produção de extratos alcoólicos para perfumaria, alquimias, e extração de óleos essenciais. As resinas são utilizadas para fins terapêuticos através de defumação e tinturas. E as cascas e folhas para infusão de chás, banhos e fermentados. 

 Das sobras das madeiras grossas como pontas, lascas, ripas e gravetos, surge a criatividade. Produzimos  colheres, espatulas, palitos e pentes de cabelo e barba, Jóias, esculturas, penduradores, tabuas de corte, móveis e muito mais. Uma infinidade de coisas que essa matéria-prima fantástica nos oferece, sempre com qualidade e dedicação, atenção e devoção, amor e maestria. Kung-fu, corpo e mente arduamente treinados.

 Buscando manifestar arte de forma sustentável com madeiras de reuso e produtos ecológicos, como óleos naturais e resinas vegetais. Dando um acabamento impecável, durável, impermeável, atoxico e sofisticado às peças.

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 Tendo Radhe (Bhumi Devi, a Natureza), como maior fonte de inspiração. O canto e o voo dos pássaros, o fluir do rio e do vento, o cair das folhas e o desabrochar das flores e odores que a floresta exala e nos presenteia todos os dias aqui em nossa morada, no Santuário Ecológico do Instituto Pêuára.

 Criando maior interação e integração com a Mãe Terra, acompanhando seus ciclos e aprendendo com a lua, os astros e as estações. Épocas de semeio, plantio, adubação, poda e colheita. É nesse ponto que nos percebemos pArte do Todo, água em movimento se adaptando, fluindo e se expressando.

Resiliência é Arte.